quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Os pontos culminantes das Serras da Mantiqueira e Bocaina.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Bairro do Salto em meados do século XX.
http://www.anpf.com.br/histnostrilhos/historianostrilhos04_agosto2003.htm
terça-feira, 24 de abril de 2012
Ferrovia Rio-São Paulo, recorte do mapa no trecho do Vale Histórico
terça-feira, 3 de abril de 2012
Francisco das Chagas Lima, o catequizador dos Índios Puris em Queluz.
No dia dezenove do mês de abril, comemoramos o Dia do Índio, oportunidade para destacar um importante papel desempenhado por Francisco das Chagas Lima, nascido em 1757 na cidade de Curitiba-PR, foi pioneiro na catequese indígena, procedente de uma família de homens ligados ao clérigo, foi habilitado Presbítero secular em 1780 no Bispado de São Paulo. Sacerdote do hábito de São Pedro foi por quatro anos o vigário na Aldeia de São João de Queluz, atual município de Queluz, localizado na região do Vale Histórico, onde administrou a instrução religiosa aos índios Puris.
Neste período a região do Vale Histórico concentrava vários aldeamentos desta etnia indígena, sendo os principais: Aldeamento dos Campos Alegres, hoje município de Resende no Estado do Rio de Janeiro; Aldeamento de Bananal, Aldeamento da Garganta do Embaú, entre as cidades de Cachoeira Paulista e Cruzeiro; Vila Queimada, na divisa entre Lavrinhas e Queluz; além de outros redutos na região do Vale Paraíba fluminense e paulista.
Francisco das Chagas Lima também atuou na colonização dos Campos Gerais, região que compreende atualmente o Estado do Paraná, na expedição enviado por Dom João com intuito de fixar e proteger as terras e fronteiras do território brasileiro frente ao avanço dos colonizadores e povos espanhóis. Em Guarapuava, foi o fundador da belíssima Catedral desta cidade paranaense.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Malba Tahan, escritor e matemático Júlio César de Mello Souza.
O professor de matemática Júlio César de Melo e Sousa nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de maio de 1895, seus pais eram João de Deus de Melo e Sousa e Carolina Carlos de Melo e Sousa.
Mas o que há de comum entre Júlio César, o matemático brasileiro, e Malba Tahan, o escritor árabe? Embora pareça não haver nenhuma conexão, ambos são na verdade a mesma pessoa. Malba Tahan é o heterônimo ou o pseudônimo de que se vale o professor para criar suas histórias. Tamanha é a sua criatividade que ele mesmo inventou sua biografia fictícia, além dos inúmeros contos semelhantes aos enredos das Mil e Uma Noites. Aproveitando o contexto, ele também disseminou amplamente a Matemática através de suas obras. O escritor recebeu inclusive a concessão especial do então Presidente Getúlio Vargas para ter seu heterônimo impresso em sua carteira de identidade.
Júlio cresceu e viveu sua infância em Queluz-SP, onde começou desde pequeno a desenvolver sua natureza criativa e autêntica. Suas histórias criadas, quando ainda menino, eram enriquecidas de personagens com nomes fantasiosos, como Mardukbarian, Protocholóski ou Orônsio. Em 1905 ele retorna para sua terra natal com o objetivo de estudar, período em que frequentou o Colégio Militar e o Colégio Pedro II. Mais tarde, em 1913, ingressou na Faculdade de Engenharia Civil da Escola Politécnica.
Como professor, suas aulas eram dinâmicas e com muito entretenimento, diferenciando das tradicionais das aulas tediosas.
De imaginação sem fronteiras em seus romances e contos, seu livro mais conhecido, O Homem que Calculava, ele apresenta, por meio das proezas de um personagem persa que se devota aos cálculos matemáticos, uma infinidade de questões e desafios matemáticos, seguindo o estilo das narrativas de Mil e Uma Noites. Monteiro Lobato foi um dos grandes escritores que admirou sua obra.
Os contos de Malba normalmente se passavam no Oriente, como seria de se esperar de seu heterônimo. O matemático e escritor estava sempre à frente de seu tempo, sendo muitas vezes incompreendido. Hoje sua atuação na educação começa a ser revista e valorizada. Neste esforço de reconhecimento da sua obra, foi fundado o Instituto Malba Tahan, em 2004, na cidade de Queluz, visando retomar seu trabalho, desenvolvê-lo e conservar na memória sua herança cultural, mantendo-a viva e ativa. Também em sua honra o dia 6 de maio, que marca seu nascimento, foi estabelecido como o Dia da Matemática pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
Júlio César faleceu em 18 de junho de 1974, acometido de um ataque cardíaco no hotel em que se encontrava hospedado na cidade de Recife-PE, após uma palestra ministrada.
Mais informações e pesquisas, acessem:
Fonte de adaptação do texto original de Ana Lucia Santana:
http://www.infoescola.com/biografias/malba-tahan/
Fonte bibliográfica:
http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_C%C3%A9sar_de_Melo_e_Sousa