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terça-feira, 24 de abril de 2012

Ferrovia Rio-São Paulo, recorte do mapa no trecho do Vale Histórico


Recorte do mapa ferroviário no trecho do Vale Histórico, em 1898, quando já interligava São Paulo ao Rio. Sob a denominação de Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II, teve sua inauguração em 29 de março de 1858, com trecho inicial de 47,21 quilômetros construídos, da Estação da Corte a Queimados, no Rio de Janeiro. Logo se tornava uma das mais importantes obras da engenharia ferroviária no território brasileiro, na transposição dos 412 metros de altura da Serra do Mar, com a realização de colossais cortes, aterros e perfurações de túneis, entre os quais, o Túnel Grande com 2.236 m de extensão, na época, o maior do Brasil, aberto em 1864.
A Estrada de Ferro D. Pedro II, com o avanço e trabalho contínuo de seus operários e técnicos, transformou-se na Estrada de Ferro Central do Brasil em 1889, contribuindo para o grande desenvolvimento econômico no eixo Rio-São Paulo. Em 08 de julho de 1877 ocorre a união dos trilhos da Estrada de Ferro D. Pedro II com Estrada de Ferro São Paulo
Assim por décadas, adentrando ao século XX, a linha férrea Rio-São Paulo foi responsável pela grande movimentação econômica entres estas duas grandes cidades, com diversas cargas e transportes de passageiros. Mas a partir dos anos 60, devido a política de incentivo do transporte rodoviário instituído pelo Governo Federal de Juscelino Kubitschek, para atrair as indústrias automobilísticas ao nosso País, as ferrovias foram deixadas em segundo plano, ocasionando o sucateamento da malha ferroviária em boa parte do território nacional.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Francisco das Chagas Lima, o catequizador dos Índios Puris em Queluz.

No dia dezenove do mês de abril, comemoramos o Dia do Índio, oportunidade para destacar um importante papel desempenhado por Francisco das Chagas Lima, nascido em 1757 na cidade de Curitiba-PR, foi pioneiro na catequese indígena, procedente de uma família de homens ligados ao clérigo, foi habilitado Presbítero secular em 1780 no Bispado de São Paulo. Sacerdote do hábito de São Pedro foi por quatro anos o vigário na Aldeia de São João de Queluz, atual município de Queluz, localizado na região do Vale Histórico, onde administrou a instrução religiosa aos índios Puris.

Neste período a região do Vale Histórico concentrava vários aldeamentos desta etnia indígena, sendo os principais: Aldeamento dos Campos Alegres, hoje município de Resende no Estado do Rio de Janeiro; Aldeamento de Bananal, Aldeamento da Garganta do Embaú, entre as cidades de Cachoeira Paulista e Cruzeiro; Vila Queimada, na divisa entre Lavrinhas e Queluz; além de outros redutos na região do Vale Paraíba fluminense e paulista.

Francisco das Chagas Lima também atuou na colonização dos Campos Gerais, região que compreende atualmente o Estado do Paraná, na expedição enviado por Dom João com intuito de fixar e proteger as terras e fronteiras do território brasileiro frente ao avanço dos colonizadores e povos espanhóis. Em Guarapuava, foi o fundador da belíssima Catedral desta cidade paranaense.

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