BEM VINDO AO VALE HISTÓRICO! História, fatos, cultura e aventuras das cidades de Silveiras, Queluz, Areias, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal.!

domingo, 16 de maio de 2021

RECORTES DE CITAÇÕES DA HISTÓRIA DE VILA QUEIMADA E QUELUZ

🛑Fonte bibliográfica: https://core.ac.uk>pdf🛑

Recorte da história dos Índios Purys na região das Terras de Queluz e Lorena, quando as fronteiras entre essas freguesias, atuais municípios, se dava pelos Rios Itagaçaba (afluente pela margem direita do Rio Paraíba do Sul) e Rio Jacu (afluente da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul) e o movimento influente neste período liderado pelo Capitão Domingues Leal em mudar Queluz para Vila Queimada!





 





quinta-feira, 8 de outubro de 2020

 FOTO VIA SATÉLITE DE VILA QUEIMADA
Fonte: www.google.com/maps

Vila Queimada, vista aérea, localizada na divisa dos municípios de Queluz e Lavrinhas, sua origem se deu por aldeamento dos índios Purys, também no século XIX foi palco de batalhas durante a Revolução de 1932, entre forças paulistas e forças getulistas. Vila Queimada também possuía escola estadual, posto de coletorias de impostos, diversas casas de moradas e também uma bela estação ferroviária onde eram embarcado passageiros e a produção agropecuária das fazendas lindeiras dos municípios de Queluz, Silveiras e Lavrinhas. Hoje o vilarejo não existe mais devido  ao declínio do movimento da ferrovia, com o fim dos trens de passageiros e também com a construção da hidroelétrica no Rio Paraíba em Queluz.  

domingo, 27 de dezembro de 2015

Ponte de Vila Queimada - Revolução de 1932

Fonte: foto http://www.ovale.com.br

Imagem rara, da ponte de Vila Queimada, utilizada pelos combatentes na Revolução Constitucionalista de 1932. Vila Queimada era uma vila que tem uma rica história cultural para os municípios de Queluz como também Lavrinhas. Em sua origem, o local era uma aldeia dos índios Purys, tempos a frente, com a construção da ferrovia aproximadamente em 1874, Vila Queimada se tornaria um vilarejo com forte apelo econômico para a região, com sua estação férrea, ali eram embarcados toda a produção agropecuária das fazendas lindeiras e também do município de Silveiras. No seu auge, o vilarejo chegou a ter escola, empório e também um posto de coletoria de tributos para o Estado de São Paulo. 

Com a deflagração da Revolução em 09 de julho de 1932, travada entre forças paulistas e federais, Vila Queimada foi palco e um dos principais pontos estratégicos dos combates e planos de avanço dos paulistas em direção ao Rio de Janeiro, que na ocasião era a capital do Brasil, contudo as tropas federais eram bem mais numerosas que as paulistas, pois o Governo de Getúlio Vargas tinha o apoio de três importantes estados ao seu favor: Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, este último era a unidade da nação melhor armada. Somente Estado do Mato Grosso Sul, que na época era formado por um estado independente chamado de Maracaju, que apoiou o São Paulo. Por fim as tropas paulistas sucumbiram perante as tropas federais em seu próprio território, na região do Vale do Paraíba, em 02 de outubro de 1932, com a rendição no município de Cruzeiro.

Por fim, mesmo derrotado em campo, São Paulo teve seus objetivos políticos alcançados, no ano seguinte, 1933, as mulheres conquistaram o direito ao voto, em 1934, foi promulgada uma nova Constituição. Em São Paulo, a Revolução Constitucionalista de 1932 é lembrada e celebrada como grande conquista do estado e da democracia.

Fonte: http://www.ovale.com.br/nossa-regi-o/revoluc-o-de-1932-faz-80-anos-e-ainda-deixa-marcas-no-vale-1.279264
http://acervo.estadao.com.br/noticias/topicos,revolucao-de-1932,892,0.htm

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Vista da Serra da Bocaina, trecho dos municípios paulista de São José do Barreiro, Areias e Silveiras.



Serra da Bocaina, cadeia de montanhas em boa parte de formação granítica que se inicia notadamente no município de Cachoeira Paulista, parte do município de Cunha, estendendo-se por Silveiras, Areias, São José do Barreiro, Arapeí e por fim Bananal, onde suas escarpas terminam no Vale do Rio Piraí na divisa com o Estado do Rio de Janeiro, separando-a da Serra das Araras, seu ponto elevado está aproximadamente a 2.100 metros de altitude, no município de São José do Barreiro, chamado de Pico do Tira Chapéu. Esta região possui inúmeras belezas naturais, ribeirões e riachos de águas cristalinas com belas cachoeiras e corredeiras além de piscinas naturais, diversos rios nascem aí, como o Rio Paraitinga, Rio Mambucaba, Rio Bananal, Rio Itagaçaba, Rio Bracuí, Rio Perequê-Açu, Rio Paraty-Mirim, Rio da Bocaina entre outros. Possui campos de altitude com vegetação rasteira e com trechos da Mata Atlântica além de diversas araucárias, belos mirantes com vistas para o litoral sul fluminense, entre eles estão o Mirante do Frade e a Pedra da Macela onde se avista as belezas litorâneas dos municípios de Paraty e Angra dos Reis. Vale lembrar que o Rio Paraíba do Sul tem sua nascente no município de Areias através do Rio Paraitinga e o Parque Nacional da Serra da Bocaina, importante reserva de proteção da flora e fauna desta região. Serra da Bocaina grande patrimônio e cartão postal do Vale Histórico!

Fonte de pesquisa:

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vem aí mais uma edição da Festa Nacional do Tropeiro em Silveiras-SP. A 32ª edição acontece nos dias 23, 24 e 25 de agosto de 2013, com seu famoso almoço tropeiro e comidas típicas, corrida de mulas, desfile de tropas e comitivas apresentando a cultura do tropeirismo além da celebração de missa solene. 
Como em todos os anos, a festa do tropeiro em Silveiras reúne diversas pessoas de vários lugares do Brasil, fazendo com que o evento tenha grande destaque social e cultural na região do Vale Histórico e Vale do Paraíba. Boa festa a todos!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Selo Militar de Cruzeiro-Vila Queimada durante a Revolução de 1932.


Mostra do carimbo dos documentos de comunicação do Exército das Forças Paulistas durante a Revolução Constitucionista de 1932, mostrando a referência regional da base de Cruzeiro e Região da Vila Queimada, percebe-se que na época a antiga ortografia utilizada na palavra "villa". Em 2008 a cidade de Cruzeiro recebeu através da lei estadual 13.203 o título de "Capital da Revolução Constitucionalista de 1932", em virtude dos marcantes episódios dos intensos conflitos entre tropas federais e paulistas ocorridos no município e  em toda região do Vale Histórico, devido a sua localização fronteiriça com os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

Fonte bibliográfica:
http://www.arquivoestado.sp.gov.br/memoria/index.php
http://www.abrafite.com.br/artigo55.htm

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Os pontos culminantes das Serras da Mantiqueira e Bocaina.


No Vale Histórico temos duas importantes serras que cortam nossa região, a Serra da Mantiqueira e a Serra da Bocaina. A Serra da Mantiqueira éé uma cadeia montanhosa que estende pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, na região dos municípios de Lavrinhas e Queluz recebe o nome de Serra Fina, onde possui as maiores elevações. Neste trecho está localizado o quarto ponto mais elevado do Brasil, a Pedra da Mina, com seus 2.798 metros de altitude, além outros picos como Pico dos Três Estados e Cupim de Boi, que também estão acima dos 2.500 metros. Na Serra Fina também ocorre as mais baixas temperaturas da região Sudeste, onde os termômetros tem registrado 10º Celsius negativo no período de inverno. 

Outra Serra que destacamos é a Serra da Bocaina, nome de origem Tupi, cujo significado é depressão numa serra ou cordilheira. Na verdade a Serra da Bocaina faz parte dos contrafortes da Serra do Mar, seu trecho compreende os municípios de Cunha, Silveiras, Areias, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal, ou seja, localizando-se na porção Sul e sudeste do Vale Histórico. Diferente da Serra Fina, a Serra da Bocaina possui aspecto geológico de trechos amplos com várias depressões centrais e terrenos elevados nas regiões marginais, tanto no trecho voltado para o Vale do Paraíba, como também o trecho próximo ao litoral sul-fluminense onde apresenta grandes escarpas erosivas voltadas para as baias de Ilha Grande e de Paraty, seu ponto mais alto é Pico do Tira Chapéu, com seus 2.088 metros de altitude. Outro ponto muito conhecido é Pico do Frade, localizado no município de Angra dos Reis, que também faz parte do trecho da Serra da Bocaina, muito visitado pelos turistas devido as belas paisagens que misturam a vegetação serrana e litorânea.

Fontes de pesquisas bibliográficas: http://www.sbgeo.org.br

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Bairro do Salto em meados do século XX.


Imagem rara do Bairro do Salto em Queluz/SP, na divisa com o Estado do Rio de Janeiro, próximo ao distrito de Engenheiro Passos, registrada em meados do século XX, quando ainda a Via Dutra era utilizada em seu antigo trecho com pista única, que hoje encontra-se desativado. Também observa-se ao fundo a antiga e primeira Ponte de Pedra da Ferrovia D.Pedro II (Ferrovia Rio-São Paulo) e várias moradias lindeiras que constituía o Bairro do Salto às margens do Rio Paraíba do Sul, que neste trecho era popularmente chamado pelos moradores locais de "Garganta do Salto", devido ao estreitamento do rio que segundo contos populares: "Poderia-se até atravessar o rio com um pulo de uma margem a outra". Em 1969, com a construção da represa hidroelétrica do Funil em Itatiaia, houve elevação das águas do Rio Paraíba do Sul, ocasionando a extinção do vilarejo!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Ferrovia Rio-São Paulo, recorte do mapa no trecho do Vale Histórico


Recorte do mapa ferroviário no trecho do Vale Histórico, em 1898, quando já interligava São Paulo ao Rio. Sob a denominação de Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II, teve sua inauguração em 29 de março de 1858, com trecho inicial de 47,21 quilômetros construídos, da Estação da Corte a Queimados, no Rio de Janeiro. Logo se tornava uma das mais importantes obras da engenharia ferroviária no território brasileiro, na transposição dos 412 metros de altura da Serra do Mar, com a realização de colossais cortes, aterros e perfurações de túneis, entre os quais, o Túnel Grande com 2.236 m de extensão, na época, o maior do Brasil, aberto em 1864.
A Estrada de Ferro D. Pedro II, com o avanço e trabalho contínuo de seus operários e técnicos, transformou-se na Estrada de Ferro Central do Brasil em 1889, contribuindo para o grande desenvolvimento econômico no eixo Rio-São Paulo. Em 08 de julho de 1877 ocorre a união dos trilhos da Estrada de Ferro D. Pedro II com Estrada de Ferro São Paulo
Assim por décadas, adentrando ao século XX, a linha férrea Rio-São Paulo foi responsável pela grande movimentação econômica entres estas duas grandes cidades, com diversas cargas e transportes de passageiros. Mas a partir dos anos 60, devido a política de incentivo do transporte rodoviário instituído pelo Governo Federal de Juscelino Kubitschek, para atrair as indústrias automobilísticas ao nosso País, as ferrovias foram deixadas em segundo plano, ocasionando o sucateamento da malha ferroviária em boa parte do território nacional.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Francisco das Chagas Lima, o catequizador dos Índios Puris em Queluz.

No dia dezenove do mês de abril, comemoramos o Dia do Índio, oportunidade para destacar um importante papel desempenhado por Francisco das Chagas Lima, nascido em 1757 na cidade de Curitiba-PR, foi pioneiro na catequese indígena, procedente de uma família de homens ligados ao clérigo, foi habilitado Presbítero secular em 1780 no Bispado de São Paulo. Sacerdote do hábito de São Pedro foi por quatro anos o vigário na Aldeia de São João de Queluz, atual município de Queluz, localizado na região do Vale Histórico, onde administrou a instrução religiosa aos índios Puris.

Neste período a região do Vale Histórico concentrava vários aldeamentos desta etnia indígena, sendo os principais: Aldeamento dos Campos Alegres, hoje município de Resende no Estado do Rio de Janeiro; Aldeamento de Bananal, Aldeamento da Garganta do Embaú, entre as cidades de Cachoeira Paulista e Cruzeiro; Vila Queimada, na divisa entre Lavrinhas e Queluz; além de outros redutos na região do Vale Paraíba fluminense e paulista.

Francisco das Chagas Lima também atuou na colonização dos Campos Gerais, região que compreende atualmente o Estado do Paraná, na expedição enviado por Dom João com intuito de fixar e proteger as terras e fronteiras do território brasileiro frente ao avanço dos colonizadores e povos espanhóis. Em Guarapuava, foi o fundador da belíssima Catedral desta cidade paranaense.

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